gráfico e acento tônico – marcas distintivas
Dado o aspecto complexo - norteador dos fatos linguísticos, há que se mencionar acerca de alguns entraves com os quais o usuário compartilha na tentativa de compreendê-los (os fatos). Contudo, à medida com que estes vão se tornando familiares, mediante a busca constante pelo conhecimento, tal problemática tende a tão somente se amenizar ou se extinguir de uma vez por todas.
Em razão disso, no intuito de cooperar para que este avanço seja efetivamente materializado, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade discorrer acerca das diferenças existentes entre o acento gráfico e o acento tônico – ambos relacionados a questões ortográficas que, sem nenhuma dúvida, representam alvo de inúmeros questionamentos.
À guisa de algumas elucidações, temos que o acento tônico não pode ser confundido com o acento gráfico, pois este (o tônico) refere-se a aspectos relacionados à oralidade. Portanto, no sentido de detectá-los com veemência, faz-se necessário proferirmos melodicamente os vocábulos, uma vez que se assim procedermos, teremos condições de constatar onde realmente a sílaba pronunciada com mais intensidade encontra-se demarcada. Desta forma, procurando tornar prático tal posicionamento, ater-nos-emos à análise de alguns deles:
Detectamos que as sílabas em destaque representam o que chamamos de tônica, visto que são pronunciadas com mais força. Para tanto, independentemente de haver qualquer indício de sinal gráfico, tal aspecto foi constatado. Eis o segredo da tonicidade!
Já em se tratando do acento gráfico, este se encontra intrinsecamente ligado a regras pré-concebidas pelas normas gramaticais de uma forma geral, mais precisamente no que tange à acentuação. Para tanto, basta analisarmos:
Notamos que no primeiro caso trata-se de uma palavra oxítona terminada em “e”. Regra: Todas as palavras terminadas em a, e, o, em seguidas ou não de “s” deverão ser acentuadas.Atendo-nos ao segundo exemplo, constatamos que se trata de uma palavra paroxítona terminada em “x”. Regra: Todas as paroxítonas assim terminadas recebem o acento gráfico.Quanto ao terceiro, identificamos um vocábulo também oxítono, terminado em “em”. Regra:Idêntica à primeira.Por último, temos uma palavra proparoxítona, a qual integra um grupo em que todas são acentuadas.Mediante tais postulados, aposta-se que todas as dúvidas em relação a este fato tenham sido sanadas, tendo em vista a seguinte concepção:
Em razão disso, no intuito de cooperar para que este avanço seja efetivamente materializado, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade discorrer acerca das diferenças existentes entre o acento gráfico e o acento tônico – ambos relacionados a questões ortográficas que, sem nenhuma dúvida, representam alvo de inúmeros questionamentos.
À guisa de algumas elucidações, temos que o acento tônico não pode ser confundido com o acento gráfico, pois este (o tônico) refere-se a aspectos relacionados à oralidade. Portanto, no sentido de detectá-los com veemência, faz-se necessário proferirmos melodicamente os vocábulos, uma vez que se assim procedermos, teremos condições de constatar onde realmente a sílaba pronunciada com mais intensidade encontra-se demarcada. Desta forma, procurando tornar prático tal posicionamento, ater-nos-emos à análise de alguns deles:
Detectamos que as sílabas em destaque representam o que chamamos de tônica, visto que são pronunciadas com mais força. Para tanto, independentemente de haver qualquer indício de sinal gráfico, tal aspecto foi constatado. Eis o segredo da tonicidade!
Já em se tratando do acento gráfico, este se encontra intrinsecamente ligado a regras pré-concebidas pelas normas gramaticais de uma forma geral, mais precisamente no que tange à acentuação. Para tanto, basta analisarmos:
Notamos que no primeiro caso trata-se de uma palavra oxítona terminada em “e”. Regra: Todas as palavras terminadas em a, e, o, em seguidas ou não de “s” deverão ser acentuadas.Atendo-nos ao segundo exemplo, constatamos que se trata de uma palavra paroxítona terminada em “x”. Regra: Todas as paroxítonas assim terminadas recebem o acento gráfico.Quanto ao terceiro, identificamos um vocábulo também oxítono, terminado em “em”. Regra:Idêntica à primeira.Por último, temos uma palavra proparoxítona, a qual integra um grupo em que todas são acentuadas.Mediante tais postulados, aposta-se que todas as dúvidas em relação a este fato tenham sido sanadas, tendo em vista a seguinte concepção:
Para que a sílaba tônica exista, ela não precisa, necessariamente, estar acentuada. Caso esteja, o acento gráfico se “incube” de recair sobre ela mesma!
Os substantivos terminados em -ão – traços peculiares
Dando enfoque ao termo “traços peculiares”, este nos remete à ideia de características intrínsecas a um determinado elemento gramatical que, inegavelmente se constitui como algo passível de vários questionamentos. Lembra-se do feminino, masculino, aumentativo diminutivo, dentre tantos outros?
Pois bem, não há como negar que às vezes tropeçamos mediante alguns entraves. E por assim dizer, nosso principal objetivo é ressaltar alguns pontos relevantes, os quais constituem a classe gramatical representada pelos substantivos – dadas as suas distintas flexões. Aqui, mais precisamente, a de número.
Minuciosidades recorrentes: por que determinados substantivos terminados em “–ão” têm seu plural alterado por outras formas? Já não falando o caso de outros possuírem mais de uma maneira, em se tratando de sua forma pluralizada. Casos assim se tornam facilmente compreensíveis a partir do momento que nos dedicamos a algumas descobertas, partindo do princípio de que o conhecimento deve ser uma constante em nosso cotidiano. Para tanto, eis alguns suportes que tendem a nos subsidiar rumo a esse propósito, como desta feita evidenciados:
Os substantivos terminados em “-ão”, constituem-se de três formas básicas:a) A maior parte deles muda a referida terminação para “–ões”. Vejamos:
Observação importante:
Neste grupo também se incluem os aumentativos, tais como:
casarão – casarões
espertalhão - espertalhões
facão – facões
gatão – gatões
narigão – narigões
rapagão – rapagões
sabichão – sabichões
vozeirão – vozeirões
b) Alguns poucos, ainda constituídos por “-ão”, mudam a terminação para “-ães”. Observemos:
c) Alguns paroxítonos terminados em “-ão”, assim como certos oxítonos e monossílabos têm sua forma pluralizada somente pelo acréscimo do “s”. Confira:
E acredite! Há ainda outra particularidade digna de nota:
No caso, aqueles que admitem mais de uma forma. Constatemos, pois:
aldeão – aldeãos, aldeões, aldeães.
anão – anões, anãos.
ancião – anciãos, anciões, anciães.
cirurgião – cirurgiões, cirurgiães.
corrimão – corrimãos, corrimões.
ermitão – ermitãos, ermitões, ermitães.
guardião – guardiões, guardiães.
refrão – refrãos, refrões.
sacristão – sacristãos, sacristães
sultão – sultãos, sultões, sultães
verão – verãos, verões
vulcão – vulcãos, vulcões.
Pois bem, não há como negar que às vezes tropeçamos mediante alguns entraves. E por assim dizer, nosso principal objetivo é ressaltar alguns pontos relevantes, os quais constituem a classe gramatical representada pelos substantivos – dadas as suas distintas flexões. Aqui, mais precisamente, a de número.
Minuciosidades recorrentes: por que determinados substantivos terminados em “–ão” têm seu plural alterado por outras formas? Já não falando o caso de outros possuírem mais de uma maneira, em se tratando de sua forma pluralizada. Casos assim se tornam facilmente compreensíveis a partir do momento que nos dedicamos a algumas descobertas, partindo do princípio de que o conhecimento deve ser uma constante em nosso cotidiano. Para tanto, eis alguns suportes que tendem a nos subsidiar rumo a esse propósito, como desta feita evidenciados:
Os substantivos terminados em “-ão”, constituem-se de três formas básicas:a) A maior parte deles muda a referida terminação para “–ões”. Vejamos:
Observação importante:
Neste grupo também se incluem os aumentativos, tais como:
casarão – casarões
espertalhão - espertalhões
facão – facões
gatão – gatões
narigão – narigões
rapagão – rapagões
sabichão – sabichões
vozeirão – vozeirões
b) Alguns poucos, ainda constituídos por “-ão”, mudam a terminação para “-ães”. Observemos:
c) Alguns paroxítonos terminados em “-ão”, assim como certos oxítonos e monossílabos têm sua forma pluralizada somente pelo acréscimo do “s”. Confira:
E acredite! Há ainda outra particularidade digna de nota:
No caso, aqueles que admitem mais de uma forma. Constatemos, pois:
aldeão – aldeãos, aldeões, aldeães.
anão – anões, anãos.
ancião – anciãos, anciões, anciães.
cirurgião – cirurgiões, cirurgiães.
corrimão – corrimãos, corrimões.
ermitão – ermitãos, ermitões, ermitães.
guardião – guardiões, guardiães.
refrão – refrãos, refrões.
sacristão – sacristãos, sacristães
sultão – sultãos, sultões, sultães
verão – verãos, verões
vulcão – vulcãos, vulcões.
Acentuação
Figuras de Estilo ou Linguagem
Formas de utilizar as palavras no sentido conotativo, figurado, com o objetivo de ser mais expressivo.
A seguir, as principais figuras de estilo em ordem alfabética:
1 - Anacoluto- interrupção na sequência lógica da oração deixando um termo solto, sem função sintática.
Ex.: Mulheres, como viver sem elas?
2 - Anáfora- repetição de palavras.
Ex.: Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo!
3 - Antonomásia - substituição do nome próprio por qualidade, ou característica que o distinga. É o mesmo que apelidado, alcunha ou cognome.
Exemplos.:
Xuxa (Maria das Graças)
O Gordo (Jô Soares)
4 - Antítese - aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.
Ex.: Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.
5 - Apóstrofo ou invocação - invocação ou interpelação de ouvinte ou leitor, seres reais ou imaginários, presentes ou ausentes.
Exemplos.:
Mulher, venha aqui!
Ó meu Deus! Mereço tanto sofrimento?
6 - Assíndeto - ausência da conjunção aditiva entre palavras da frase ou orações de um período. Essas aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
Ex.: Nasci, cresci, morri.
(ao invés de: Nasci, cresci e morri.)
7 - Catacrese - metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e se tornou cotidiana, não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência das palavras mais apropriadas. Surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas.
Exemplos.: céu da boca; cabeça de prego; asa da xícara; dente de alho.
8 - Comparação ou símile - aproximação de dois elementos realçando pela sua semelhança. Conectivos comparativos são usados: como, feito, tal qual, que nem...
Ex.: Aquela criança era delicada como uma flor.
9 - Elipse - omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.
Ex.: Marta trabalhou durante vários dias e ele, (trabalhou) durante horas.
10 - Eufemismo - atenuação de algum fato ou expressão com objetivo de amenizar alguma verdade triste, chocante ou desagradável.
Ex.: Ele foi desta para melhor.
(evitando dizer: Ele morreu.)
11 - Hipérbole - exagero proposital com objetivo expressivo.
Ex.: Estou morrendo de cansada.
12 - Ironia - forma intencional de dizer o contrário da ideia que se pretendia exprimir. O irônico é sarcástico ou depreciativo.
Ex.: Que belo presente de aniversário! Minha casa foi assaltada.
13 - Metáfora - é um tipo de comparação em que o conectivo está subentendido. O segundo termo é usado com o valor do primeiro.
Ex.: Aquela criança é (como) uma flor.
14 - Metonímia - uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido.
A metonímia pode ocorrer quando usamos:
a - o autor pela obraEx.: Nas horas vagas, lê Machado.
(a obra de Machado)
b - o continente pelo conteúdo
Ex.: Conseguiria comer toda a marmita.Comeria a comida (conteúdo) e não a marmita (continente)
c - a causa pelo efeito e vice-versaEx.: A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.
A fome gerada pela falta de trabalho que causa a desnutrição.
d - o lugar pelo produto feito no lugarEx.: O Porto é o mais vendido naquela loja.
O nome da região onde o vinho é fabricado
e - a parte pelo todoEx.: Deparei-me com dois lindos pezinhos chegando.
Não eram apenas os pés, mas a pessoa como um todo.
f - a matéria pelo objetoEx.: A porcelana chinesa é belíssima.
Porcelana é a matéria dos objetos
g - a marca pelo produtoEx.: - Gostaria de um pacote de Bom Bril por favor.
Bom Bril é a marca, o produto é esponja de lã de aço.
h - concreto pelo abstrato e vice-versaEx.: Carlos é uma pessoa de bom coração
Coração (concreto) está no lugar de sentimentos (abstrato)
15 - Onomatopeia – uso de palavras que imitam sons ou ruídos.
Ex.: Psiu! Venha aqui!
16 - Paradoxo ou oxímoro - Aproximação de palavras ou ideias de sentido oposto em apenas uma figura.
Ex.: "Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo." (Carlos Drummond de Andrade)
17 - Personificação, prosopopeia ou animismo – atribuição de características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais.
Ex.: A vida ensinou-me a ser humilde.
18 - Pleonasmo ou redundância - repetição da mesma ideia com objetivo de realce. A redundância pode ser positiva ou negativa. Quando é proposital, usada como recurso expressivo, enriquecerá o texto:
Ex.: Posso afirmar que escutei com meus próprios ouvidos aquela declaração fatal.
Quando é inconsciente, chamada de “pleonasmo vicioso”, empobrece o texto, sendo considerado um vício de linguagem: Irá reler a prova de novo.Outros: subir para cima; entrar para dentro; monocultura exclusiva; hemorragia de sangue.
19 - Polissíndeto - repetição de conjunções (síndetos).
Ex.: Estudou e casou e trabalhou e trabalhou...
20 - Silepse - concordância com a ideia, não com a forma.
Ex.: Os brasileiros (3ª pessoa) somos (1ª pessoa) massacrados – Pessoa.
Vossa Santidade (fem.) será homenageado (masc.) – Gênero.
Havia muita gente (sing.) na rua, corriam (plur.) desesperadamente – Número.
21 - Sinestesia - mistura das sensações em uma única expressão.
Ex.: Aquele choro amargo e frio me espetava.
Mistura de paladar (amargo) e tato (frio, espetava)
A seguir, as principais figuras de estilo em ordem alfabética:
1 - Anacoluto- interrupção na sequência lógica da oração deixando um termo solto, sem função sintática.
Ex.: Mulheres, como viver sem elas?
2 - Anáfora- repetição de palavras.
Ex.: Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo!
3 - Antonomásia - substituição do nome próprio por qualidade, ou característica que o distinga. É o mesmo que apelidado, alcunha ou cognome.
Exemplos.:
Xuxa (Maria das Graças)
O Gordo (Jô Soares)
4 - Antítese - aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.
Ex.: Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.
5 - Apóstrofo ou invocação - invocação ou interpelação de ouvinte ou leitor, seres reais ou imaginários, presentes ou ausentes.
Exemplos.:
Mulher, venha aqui!
Ó meu Deus! Mereço tanto sofrimento?
6 - Assíndeto - ausência da conjunção aditiva entre palavras da frase ou orações de um período. Essas aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
Ex.: Nasci, cresci, morri.
(ao invés de: Nasci, cresci e morri.)
7 - Catacrese - metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e se tornou cotidiana, não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência das palavras mais apropriadas. Surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas.
Exemplos.: céu da boca; cabeça de prego; asa da xícara; dente de alho.
8 - Comparação ou símile - aproximação de dois elementos realçando pela sua semelhança. Conectivos comparativos são usados: como, feito, tal qual, que nem...
Ex.: Aquela criança era delicada como uma flor.
9 - Elipse - omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.
Ex.: Marta trabalhou durante vários dias e ele, (trabalhou) durante horas.
10 - Eufemismo - atenuação de algum fato ou expressão com objetivo de amenizar alguma verdade triste, chocante ou desagradável.
Ex.: Ele foi desta para melhor.
(evitando dizer: Ele morreu.)
11 - Hipérbole - exagero proposital com objetivo expressivo.
Ex.: Estou morrendo de cansada.
12 - Ironia - forma intencional de dizer o contrário da ideia que se pretendia exprimir. O irônico é sarcástico ou depreciativo.
Ex.: Que belo presente de aniversário! Minha casa foi assaltada.
13 - Metáfora - é um tipo de comparação em que o conectivo está subentendido. O segundo termo é usado com o valor do primeiro.
Ex.: Aquela criança é (como) uma flor.
14 - Metonímia - uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido.
A metonímia pode ocorrer quando usamos:
a - o autor pela obraEx.: Nas horas vagas, lê Machado.
(a obra de Machado)
b - o continente pelo conteúdo
Ex.: Conseguiria comer toda a marmita.Comeria a comida (conteúdo) e não a marmita (continente)
c - a causa pelo efeito e vice-versaEx.: A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.
A fome gerada pela falta de trabalho que causa a desnutrição.
d - o lugar pelo produto feito no lugarEx.: O Porto é o mais vendido naquela loja.
O nome da região onde o vinho é fabricado
e - a parte pelo todoEx.: Deparei-me com dois lindos pezinhos chegando.
Não eram apenas os pés, mas a pessoa como um todo.
f - a matéria pelo objetoEx.: A porcelana chinesa é belíssima.
Porcelana é a matéria dos objetos
g - a marca pelo produtoEx.: - Gostaria de um pacote de Bom Bril por favor.
Bom Bril é a marca, o produto é esponja de lã de aço.
h - concreto pelo abstrato e vice-versaEx.: Carlos é uma pessoa de bom coração
Coração (concreto) está no lugar de sentimentos (abstrato)
15 - Onomatopeia – uso de palavras que imitam sons ou ruídos.
Ex.: Psiu! Venha aqui!
16 - Paradoxo ou oxímoro - Aproximação de palavras ou ideias de sentido oposto em apenas uma figura.
Ex.: "Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo." (Carlos Drummond de Andrade)
17 - Personificação, prosopopeia ou animismo – atribuição de características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais.
Ex.: A vida ensinou-me a ser humilde.
18 - Pleonasmo ou redundância - repetição da mesma ideia com objetivo de realce. A redundância pode ser positiva ou negativa. Quando é proposital, usada como recurso expressivo, enriquecerá o texto:
Ex.: Posso afirmar que escutei com meus próprios ouvidos aquela declaração fatal.
Quando é inconsciente, chamada de “pleonasmo vicioso”, empobrece o texto, sendo considerado um vício de linguagem: Irá reler a prova de novo.Outros: subir para cima; entrar para dentro; monocultura exclusiva; hemorragia de sangue.
19 - Polissíndeto - repetição de conjunções (síndetos).
Ex.: Estudou e casou e trabalhou e trabalhou...
20 - Silepse - concordância com a ideia, não com a forma.
Ex.: Os brasileiros (3ª pessoa) somos (1ª pessoa) massacrados – Pessoa.
Vossa Santidade (fem.) será homenageado (masc.) – Gênero.
Havia muita gente (sing.) na rua, corriam (plur.) desesperadamente – Número.
21 - Sinestesia - mistura das sensações em uma única expressão.
Ex.: Aquele choro amargo e frio me espetava.
Mistura de paladar (amargo) e tato (frio, espetava)
Denotação e Conotação
Denotação - uso geral, comum, literal, finalidade prática, utilitária, objetiva, usual.
Ex.: A corrente estava pendurada na porta.
corrente- cadeia de metal, grilhão (Dicionário /Aurélio)
Conotação - uso expressivo, figurado, diferente daquele empregado no dia a dia, depende do contexto.
Ex.: "A gente vai contra a correnteAté não poder resistir." (Chico Buarque)
corrente- opinião da maioria
Ex.: A corrente estava pendurada na porta.
corrente- cadeia de metal, grilhão (Dicionário /Aurélio)
Conotação - uso expressivo, figurado, diferente daquele empregado no dia a dia, depende do contexto.
Ex.: "A gente vai contra a correnteAté não poder resistir." (Chico Buarque)
corrente- opinião da maioria
Ortoépia e Prosódia
Acento tônico / gráfico
1- Sílaba tônica- A sílaba proferida com mais intensidade que as outras é a sílaba tônica. Esta possui o acento tônico, também chamado acento de intensidade ou prosódico.
Exemplos:
cajá, caderno, lâmpada
2- Sílaba subtônica- Algumas palavras geralmente derivadas e polissílabas, além do acento tônico, possuem um acento secundário. A sílaba com acento secundário é chamada de subtônica.
Exemplos:
terrinha, sozinho
3- Sílaba átona- As sílabas que não são tônicas nem subtônicas chamam-se átonas.
Podem ser pretônicas (antes da tônica) ou postônicas (depois da tônica).
Exemplos:
barata (átona pretônica, tônica, átona postônica)
máquina (tônica, átona postônica, átona postônica)
Atenção:
Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação.
Exemplos:
cajá, caderno, lâmpada
2- Sílaba subtônica- Algumas palavras geralmente derivadas e polissílabas, além do acento tônico, possuem um acento secundário. A sílaba com acento secundário é chamada de subtônica.
Exemplos:
terrinha, sozinho
3- Sílaba átona- As sílabas que não são tônicas nem subtônicas chamam-se átonas.
Podem ser pretônicas (antes da tônica) ou postônicas (depois da tônica).
Exemplos:
barata (átona pretônica, tônica, átona postônica)
máquina (tônica, átona postônica, átona postônica)
Atenção:
Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação.
Sílaba e Divisão silábica
Sílaba é a unidade ou grupo de fonemas emitidos num só impulso da voz.
Divisão silábica
A fala é o primeiro e mais importante recurso usado para a divisão silábica na escrita.
Regra geral:Toda sílaba, obrigatoriamente, possui uma vogal.
Regras práticas:
Não se separam ditongos e tritongos.
Exemplos: mau, averiguei.
Separam-se as letras que representam os hiatos.
Exemplos: sa-í-da, vo-o...
Separam-se somente os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc.
Exemplos: pas-se-a-ta, car-ro, ex-ce-to...
Separam-se os encontros consonantais pronunciados separadamente.
Exemplo: car-ta.
Os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos), quando incorporados à palavra, obedecem às regras gerais.
Exemplos: de-sa-ten-to, bi-sa-vô, tran-sa-tlân-ti-co...
Consoante não seguida de vogal permanece na sílaba anterior. Quando isso ocorrer em início de palavra, a consoante será anexa à sílaba seguinte.
Exemplos: ad-je-ti-vo, tungs-tê-nio, psi-có-lo-go, gno-mo...
Divisão silábica
A fala é o primeiro e mais importante recurso usado para a divisão silábica na escrita.
Regra geral:Toda sílaba, obrigatoriamente, possui uma vogal.
Regras práticas:
Não se separam ditongos e tritongos.
Exemplos: mau, averiguei.
Separam-se as letras que representam os hiatos.
Exemplos: sa-í-da, vo-o...
Separam-se somente os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc.
Exemplos: pas-se-a-ta, car-ro, ex-ce-to...
Separam-se os encontros consonantais pronunciados separadamente.
Exemplo: car-ta.
Os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos), quando incorporados à palavra, obedecem às regras gerais.
Exemplos: de-sa-ten-to, bi-sa-vô, tran-sa-tlân-ti-co...
Consoante não seguida de vogal permanece na sílaba anterior. Quando isso ocorrer em início de palavra, a consoante será anexa à sílaba seguinte.
Exemplos: ad-je-ti-vo, tungs-tê-nio, psi-có-lo-go, gno-mo...